CONSENSO BRASILEIRO DE FRAGILIDADE VAI CRIAR PARÂMETROS PARA OS IDOSOS

Nos últimos dois anos, capitaneado pelo professor Roberto Lourenço, um grupo de cerca de 30 pesquisadores dedicou-se a rever todos os estudos produzidos no país sobre o tema, com o objetivo de criar o Consenso Brasileiro de Fragilidade em Idosos. E por que isso é tão importante? Foi a médica americana Linda Fried que estabeleceu o “fenótipo da fragilidade”, criando medidas – os chamados marcadores – para diagnosticar o declínio progressivo do paciente, mas ainda faltam parâmetros nacionais. “Nossos dados são diferentes dos dos anglo-saxões e temos que levar isso em conta. Precisamos de pontos de corte adaptados à nossa realidade”, afirma o doutor Virgilio. No Brasil, sete mil idosos já foram estudados desde 2009, o que representa um universo muito consistente para qualquer pesquisa.
O primeiro artigo do Consenso Brasileiro de Fragilidade deve ser publicado até o começo do ano que vem na “Geriatrics, Gerontology and Aging”, a revista da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, mas há amplo material para ser compartilhado com os profissionais de saúde. Os pesquisadores identificaram dois conceitos distintos, mas que se complementam. O primeiro é o da fragilidade propriamente dita, que está ligada aos aspectos biológicos. O segundo conceito é o da vulnerabilidade, que engloba outros fatores: social, psicológico, afetivo e até espiritual. Trocando em miúdos: um idoso pode estar em situação vulnerável embora não esteja frágil fisicamente. O grupo também elegeu dois marcadores para identificar a fragilidade: a velocidade da marcha, ou seja a rapidez com que o indivíduo caminha; e a força da preensão palmar, nome complicado para definir o vigor com que pegamos algum objeto. Linda Fried havia criado cinco parâmetros (além desses dois adotados, perda de peso não intencional, baixo nível de atividade física e queixas de exaustão), mas, de acordo com o doutor Virgilio, os marcadores destacados pelo Consenso Brasileiro de Fragilidade são os mais claramente ligados à mortalidade e que poderão trazer maiores benefícios à população: “quanto antes detectarmos o quadro, melhor se pode intervir, com uma resposta satisfatória antes de desfechos indesejáveis”, finaliza.

FONTE: Bem Estar

LEUCEMIA TEM REMISSÃO COMPLETA COM NOVO TIPO DE TERAPIA GENÉTICA

Uma nova terapia genética feita em pacientes com leucemia tem mostrado resultados bastantes eficazes: no estudo, publicado na "Nature Medicine", a remissão completa da doença foi alcançada em 73% dos casos avaliados.
Tratamentos que modificam células para que elas aprendam a vencer o tumor tem revolucionado medicina. O foco agora é a estrutura CD 22, presente em células malignas da leucemia.

Na imagem, o Linfócito T. Na terapia genética, cientistas modificam essa célula de defesa para que ela aprenda a combater o tumor (Foto: NIAID (National Institute of Allergy and Infectious Diseases) )

A terapia genética voltada para o sistema imunológico se prepara para ser um dos tratamentos mais promissores para cânceres hoje sem terapia. A estratégia básica funciona mais ou menos assim: 1) células de defesa são retiradas do organismo do paciente; 2) elas são modificadas geneticamente em laboratório para aprender a reconhecer o tumor; 3) as novas estruturas são injetadas novamente no organismo; 4) espera-se que o corpo tenha "aprendido" a reconhecer células cancerígenas. As informações são do G1. 

Mais informações!

FISIOTERAPIA PEDIÁTRICA ESTIMULA HABILIDADES FÍSICAS

Crianças com problemas cardiorrespiratórios podem ser tratadas com a fisioterapia pediátrica.

Ramo voltado a bebês e crianças, a fisioterapia pediátrica se baseia em técnicas cardiorrespiratórias e neurológicas especializadas. Ela utiliza atividades lúdicas e sociais com objetivos fisioterápicos, o que proporciona maior integração dos pequenos com os familiares e a sociedade em geral.
Geralmente, a fisioterapia pediátrica se divide em dois ramos, com métodos de tratamento diferentes. Um é responsável pelos cuidados cardiorrespiratórios, que afetam principalmente a respiração. O outro cuida das competências motoras, voltadas para recuperação de movimentos e capacidades físicas.
Na fisioterapia respiratória voltada para as crianças, as técnicas são utilizadas como tratamento complementar aos cuidados médicos, principalmente voltados às doenças do pulmão. Esse método previne e trata as infecções respiratórias por meio de procedimentos e exercícios que auxiliam a cuidar da asma, da bronquiolite, da pneumonia, da bronquite e do broncoespasmo.
Melhorando a qualidade da respiração, também ocorre a eliminação e a redução das secreções brônquicas, além de maior higiene pulmonar.
A área da fisioterapia pediátrica motora é outra especialidade que utiliza métodos para cuidar de pacientes neonatais, lactentes e pediátricos. Ela funciona para prevenir, curar ou reabilitar as capacidades de coordenação da criança, aliada às questões neurológicas e psicológicas.
Doenças que provoquem interferências no desenvolvimento, causando atrasos ou retardos, são amenizadas com estímulos desde cedo, e também com a integração da criança com outras pessoas.
Fisioterapia pediátrica pode ser feita na água
Uma piscina pode ser o ambiente ideal para realizar a fisioterapia pediátrica. Na água, os princípios hidrostáticos e hidrodinâmicos possibilitam vantagens para a mobilidade, o que facilita o tratamento de crianças com problemas de coordenação motora.
Na fisioterapia aquática para crianças, o médico trabalha questões específicas de postura, movimentos e articulações de cada paciente. A piscina funciona como um meio lúdico, que motiva e integra socialmente os pequenos. Dessa forma, a qualidade do tratamento terapêutico é melhor e desperta o interesse da criança, que passa a se ajudar na cura das dificuldades.
Utilizando brincadeiras, o fisioterapeuta pode estimular as capacidades cognitivas dos pequenos, associando objetivos terapêuticos e de aprendizagem. Com maior liberdade de movimentos no meio aquático, a terapia feita na água também promove maior autoestima e independência funcional dos pacientes.
Métodos de fisioterapia pediátrica são diferentes
Quando a fisioterapia pediátrica é utilizada para tratamentos de problemas respiratórios, as técnicas mais utilizadas são manobras de higiene brônquica, tapotagem, vibração, vibrocompressão, aspiração das vias aéreas, estimulo da tosse, posicionamento em postura de drenagem e recursos fisioterapêuticos manuais.
Já no tratamento das capacidades motoras, o pediatra utiliza instrumentos que estimulem a participação da criança. Brinquedos e jogos se mostram bastante eficientes. Além disso, a atenção do bebê costuma ser maior quando ele se sente atraído pelo objeto de interação.
Tapetes coloridos, barraquinhas em forma de iglu, areia artificial, passeios em jardins e outros itens estimulantes também permitem resultados satisfatórios.
De acordo com o CanChild Centre for Childhood Disability Research, do Canadá, 5% a 6% das crianças em idade escolar possuem o Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação. Ele costuma surgir junto com distúrbios de aprendizagem, dificuldades de fala, déficit deatenção e hiperatividade. A fisioterapia combate esse problema e evita outras consequências.
Fonte: Vivo mais Saudável

RPG OU PILATES: QUAL O MELHOR PARA POSTURA?



Com o crescente interesse por um estilo de vida mais saudável, muitas pessoas têm procurado formas de se sentir bem com o corpo muito além do âmbito estético. Uma das principais preocupações é com a postura, uma vez que o descuido pode causar dores na coluna (cervical, lombar e torácica), desvios (hiperlordose, cifose e escoliose), hérnia de disco, bursites, tendinites, lesões por esforço repetitivo, cefaleias e bruxismo.
Entre as atividades mais procuradas para a correção da postura são o Pilates e a RPG (Reeducação Postural Global), por terem seus benefícios cada vez mais difundidos por praticantes ou pacientes e discutidos pela mídia. No entanto, ainda é muito comum que se faça confusão ou não se saiba a diferença entre elas.
A RPG é uma forma de fisioterapia que promove o ajuste postural em prol da reorganização dos segmentos do corpo humano, e influencia até mesmo a maneira de respirar do paciente em tratamento. De acordo com a Sociedade Brasileira de RPG, o sistema corrige lesões e deformações do corpo, além de ensinar o paciente a se posicionar de forma correta, curando danos, evitando novos problemas e proporcionando equilíbrio.


O Pilates é um método de alongamento e exercícios físicos profundamente baseados na anatomia humana, que se utilizam do peso do próprio corpo em sua execução. O Pilates restabelece e aumenta a flexibilidade e a força muscular. Igualmente à RPG, a prática melhora a respiração, corrige a postura e previne lesões.


A analista de Responsabilidade Social Julia Gomes, 30 anos, experimentou as duas modalidades na busca pelo tratamento de uma burcite no ombro e afirma que são bastante distintas entre si. Segundo ela, a RPG tratou as dores e orientou como devia se sentar, dormir, carregar objetos e viver melhor no dia a dia. Já o Pilates conferiu mais tônus e definição muscular, melhorou a respiração e o condicionamento físico.
“O Pilates foi o exercício que me trouxe maior resultado em curto espaço de tempo: fortalece os músculos e, de quebra, corrige postura. Mesmo o yoga power, que eu fiz por mais de um ano, não trouxe um resultado muscular tão bom como o Pilates”, conta Julia Gomes. “Ele [o instrutor] ia orientando como tonificar outros grupos musculares para fortalecer e minimizar a sobrecarga”, completa a analista.
Vale lembrar que, independente da escolha, deve-se passar por uma avaliação física e ter o acompanhamento de um profissional capaz de conduzir o tratamento e a prática de exercícios conforme a necessidade e limite do paciente ou cliente.

JOGO GRATUITO ENSINA PORTUGUÊS PARA CRIANÇAS SURDAS

O jogo digital Wyz vai auxiliar o ensino da língua portuguesa e de sinais para crianças que possuem deficiência auditiva. A proposta, além da diversão e aprendizado, é de criar maior acessibilidade das crianças surdas às tecnologias. 



O game também insere as crianças ouvintes no universo dos surdos, eliminando barreiras do preconceito desde cedo. Faça o download gratuito aqui e conheça o Wyz, um viajante espacial que precisa encontrar sua nave para voltar para casa.
O projeto foi desenvolvido por um grupo de amigos de Curitiba (PR) da produtora Los Cuatro Pixs. A assessoria pedagógica ficou a carga da Professora Doutora em Estudos Linguísticos pela UFPR Sueli de Fátima Fernandes, que é pesquisadora e autora de livros na área da educação de surdos. O projeto foi originado no programa BEPiD da PUC-PR.
Fonte: https://catracalivre.com.br/brasil/

CIENTISTAS ELIMINAM COMPLETAMENTE HIV DE ANIMAIS PELA PRIMEIRA VEZ


É a primeira vez que cientistas conseguiram eliminar o vírus do HIV completamente em animais. O caminho de um ano depois a inativação do vírus
Os cientistas curaram animais vivos de HIV. Usando um método de edição de genes chamado CRISPR, afirma um novo estudos.
O vírus permanece evasivo devido à sua capacidade de se esconder em reservatórios latentes. Mas agora, em uma nova pesquisa publicada nesta semana, cientistas dos EUA mostraram que poderiam remover o DNA do HIV de células humanas implantadas em ratos – impedindo a infecção.
É a primeira vez que cientistas conseguiram eliminar completamente em animais – preparando o caminho para um teste clínico humano. O estudo da Escola de Medicina Lewis Katz na Universidade de Temple e da Universidade de Pittsburgh envolveu um modelo “humanizado”.Em que os ratos foram transplantados com células imunes humanas e infectados com o vírus.
O novo trabalho, liderado pelo Dr. Wenhui Hu da LKSOM, baseia-se na pesquisa anterior da mesma equipe. Na qual eles conseguiram remover o HIV-1 do genoma da maioria dos tecidos. Um ano depois, eles conseguiram eliminar o vírus de todos os tecidos.
“Nosso novo estudo é mais abrangente”, disse o Dr. Hu.
Confirmamos os dados do nosso trabalho anterior e melhoramos a eficiência da nossa estratégia de edição de genes.
Também mostramos que a estratégia é efetiva em dois modelos de ratos adicionais, um representando infecção aguda em células de rato e o outro representando infecção crônica ou latente em células humanas”.
A equipe testou três grupos de ratos. No primeiro, eles infectaram ratos com HIV-1. No segundo, eles infectaram ratos com um caso grave de EcoHIV (o equivalente de ratos de HIV-1 humano). O terceiro usou um modelo de rato “humanizado”, enxertado com células imunes humanas, que foi infectado com HIV-1.

Tratando o primeiro grupo, eles conseguiram inativar geneticamente o HIV-1, reduzindo a expressão de ARN de genes virais em até 95%, confirmando seus achados anteriores.
O segundo grupo tem um desafio adicional: o vírus é mais propenso a se espalhar e se multiplicar vociferamente.
Durante a infecção aguda, o HIV replica ativamente”, explicou o Dr. Khalili.
Com os ratos com EcoHIV, fomos capazes de investigar a capacidade da estratégia CRISPR / Cas9 para bloquear a replicação viral e potencialmente prevenir a infecção sistêmica”.
Sua estratégia eliminou 96 por cento da EcoHIV dos camundongos.Fornecendo a primeira evidência para a erradicação do HIV-1 com um sistema CRISPR / Cas9. Finalmente, eles chegaram ao terceiro modelo animal: camundongos humanizados enxertados com células imunes humanas, incluindo células T, onde o HIV tende a se esconder.
Esses animais carregam HIV latente nos genomas das células T humanas, onde o vírus pode escapar da detecção”, explicou o Dr. Hu.
Após um único tratamento com CRISPR / Cas9, os cientistas conseguiram remover completamente os fragmentos virais das células humanas infectadas latentemente, inseridas em tecidos e órgãos de ratos.
O novo estudo marca outro grande passo em frente na busca de uma cura permanente para a infecção por HIV.
O próximo estágio seria repetir o estudo em primatas, um modelo animal mais adequado, onde a infecção pelo HIV induz a doença, a fim de demonstrar ainda a eliminação do DNA do HIV-1 em células T infectadas latentemente e outros locais para HIV-1, incluindo células cerebrais“, disse o Dr. Khalili.

Fonte: https://projetomedicina.com.br/

O BEBÊ SOBREVIVENTE MAIS PREMATURO DO MUNDO


Um bebê que pode ser o "sobrevivente mais prematuro conhecido até os dias de hoje" passou a prosperar, três anos depois de ter nascido em menos de 22 semanas.
De acordo com um novo artigo sobre seu caso notável, a menina desenvolve habilidades motoras e cognitivas normais de acordo com a escala padrão - apesar das probabilidades improváveis ​​em que ela viveria.
Os bebês a termo são, em média, nascidos em cerca de 40 semanas. Se um bebê nascer antes de 37 semanas , é classificado como prematuro. 
Mãe tinha entrado em trabalho de parto às 21 semanas e 4 dias porque uma infecção bacteriana chamada corioamnionite havia rompido prematuramente as membranas fetais. O pequeno bebê tinha apenas 26 centímetros (10 polegadas) de comprimento e pesava apenas 410 grama, ela foi reanimada, mas não podia respirar sozinha. Ela precisava ser intubada e conectada a um ventilador por 56 dias. 
Ela não chegou a casa com seus pais até 126 dias após o nascimento - durante quatro meses.
Todos os anos, mais de 1 em cada 10 bebês nascem prematuramente. São 15 milhões de crianças em todo o mundo. Estudos também mostraram que nascer prematuramente muitas vezes tem efeitos negativos para a saúde a longo prazo , como redução da capacidade pulmonar, deficiências motoras, deficiências cognitivas e redução da massa óssea.
Esse relato foi publicado na revista Pediatrics .
Fonte: http://www.sciencealert.com/world-s-most-premature-baby-thriving-three-years-after-being-born-21-weeks

UMA DOENÇA VITAL QUE OS MÉDICOS AINDA NÃO COMPREENDEM





O cineasta e ativista Jen Brea era um estudante de graduação saudável e ativo quando foi de repente diagnosticado com encefalomielite miálgica (ME), uma doença crônica que pode causar fadiga debilitante, dor e muito mais. Antes do diagnóstico, os médicos não acreditavam nela quando explicava a gravidade de seus sintomas. Quando ela mostrou um vídeo de si mesma chorando de dor no chão que ela gravou usando seu telefone, a conversa mudou. Esse momento a inspirou a fazer a Incompreensão, um documentário que narra sua vida com uma doença vital que os médicos ainda não compreendem completamente. Seu trabalho deu uma voz e uma nova esperança para a comunidade de deficientes e os milhões de pessoas que lutam comigo.

Fonte: https://www.instagram.com/p/BbSoIrMF3dB/

O QUE É ELA ( ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA)?

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O primeiro passo para você conhecer melhor a esclerose lateral amiotrófica, e principalmente entender seus mecanismos e forma de atuação, é saber o que significa. E não esqueça: a qualidade de informação é a principal ferramenta para se conviver com esse tipo de doença.
O que significa ELA?
ELA é a abreviatura de Esclerose Lateral Amiotrófica, uma doença cujo significado vem contido no próprio nome:
  • Esclerose significa endurecimento e cicatrização.
  • Lateral refere-se ao endurecimento da porção lateral da medula espinhal.
  • amiotrófica é a fraqueza que resulta na atrofia do músculo. Ou seja, o volume real do tecido muscular diminui.
Dessa forma, Esclerose Lateral Amiotrófica significa fraqueza muscular secundária por comprometimento dos neurônios motores.
Qual a característica principal da esclerose lateral amiotrófica?
A degeneração progressiva dos neurônios motores no cérebro (neurônios motores superiores) e na medula espinhal (neurônios motores inferiores), ou seja, estes neurônios perdem sua capacidade de funcionar adequadamente (transmitir os impulsos nervosos).
O que são neurônios motores?
Primeiro, é importante saber que neurônio é uma célula nervosa especializada, diferente das outras células do corpo humano porque apresenta extensões que realizam funções especiais. No caso dos neurônios motores, eles são responsáveis pelos movimentos de contração e relaxamento muscular.
O que essa degeneração provoca?
Quando os neurônios motores não podem mais enviar impulsos para os músculos, começa a ocorrer uma atrofia muscular, seguida de fraqueza muscular crescente. No caso da ELA, compromete o 1º neurônio superior e o 2º neurônio inferior.
Quais são as partes do corpo que a doença não afeta?
O raciocínio intelectual, a visão, a audição, o paladar, o olfato e o tato. Na maioria dos casos, a esclerose lateral amiotrófica não afeta as funções sexual, intestinal e vesical.
Quem tem mais probabilidade de desenvolver ELA?
Segundo pesquisas, a ELA se desenvolve mais em homens do que em mulheres, mais em brancos do que em negros, e geralmente está associada à faixa etária acima de 60 anos.
Como o paciente com ELA costuma reagir em relação ao seu dia-a-dia?
Geralmente, os pacientes com ELA se cercam de pessoas ligadas à vida, raramente ficam deprimidos, são pessoas especiais e apaixonantes, buscam esclarecimento e novas possibilidades de tratamento para a doença, e principalmente lutam constantemente pela dignidade de vida.
História da ELA
Apesar de ser uma doença rara e complexa, a Esclerose Lateral Amiotrófica já era estudada desde o século passado.Os indícios de um mal que causava paralisia progressiva dos membros e da língua nas pessoas começou a se configurar em 1830, ao ser retratado por Sir Charles Bell, famoso anatomista e cirurgião britânico.
Já em 1848, François Aran, famoso clínico e autor de textos médicos, descreveu uma nova síndrome, caracterizada por fraqueza muscular progressiva de natureza neurológica.
Para a literatura médica, o ano de 1853 acenou com o primeiro caso reconhecível de ELA: o de Prosper Laconte, dono de um circo francês.
Mas somente 16 anos depois, em 1869, as características essenciais para o reconhecimento da ELA foram determinadas, após uma série de estudos realizados por dois médicos franceses: Joffroy e Jean-Martin Charcot; este, primeiro professor de neurologia na Salpêtrière.
O Dr. Charcot foi o primeiro a ligar os sintomas com um grupo de células especificamente afetados pela doença – os neurônios motores. Também coube a Charcot a descrição da paralisia bulbar progressiva (PBP) e da esclerose lateral primária (ELP), consideradas por ele distintas da esclerose lateral amiotrófica.
Várias pesquisas foram realizadas por inúmeros médicos e cientistas, na tentativa de avançar sobre os conhecimentos da doença.
Foi assim que, em 1933, Brain introduziu o termo doença do neurônio motor (DNM) para todas essas doenças, aparentemente distintas. E foi também Brain, junto com outro médico de nome Walton que, em 1939, consideraram DNM e ELA sinônimos.
Causas e Sintomas ELA
O que causa a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)?
Até o momento, não se conhece a causa específica desta doença. Existe sim, a possibilidade de causas multifatoriais onde estariam envolvidos um componente genético, a idade e algumas substâncias do meio ambiente. Mas, a princípio, não se conhece nenhum fator que predisponha à ELA, nem como é possível prevenir o desenvolvimento da doença.
O que as pesquisas vêm detectando? 
Os últimos experimentos realizados com camundongos, alguns deles com quadro clínico semelhante ao de ELA nos humanos, têm permitido entender melhor o porquê da lesão da célula nervosa. Parece que a falta de uma proteína denominada parvalbumina é a chave essencial para este processo de morte celular.
Quais são os pontos necessários para o estudo clínico da doença?
No caso de ELA, o diagnóstico precoce e o tratamento.
Existe algum tipo de diagnóstico precoce que oriente os médicos quando do início da doença?
Não. Esse é o principal motivo pelo qual a ELA quase sempre não é diagnosticada em sua fase inicial. Por outro lado, a Ciência busca tal “marcador” (que funcione como uma “pista” para o médico, dizendo se a pessoa pode ou não vir a desenvolver ELA), pois sabe que o ideal para combater a doença é iniciar o tratamento antes do primeiro neurônio morto.
Quanto tempo, em média, leva para se fazer um diagnóstico correto da doença?
Atualmente, levam-se de 10 a 11 meses, do primeiro sintoma à confirmação do diagnóstico. A falta de conhecimento faz com que o paciente procure primeiro um ortopedista. Para se ter uma ideia, nesse espaço de tempo (de 10 a 11 meses) o paciente passa, em média, por 4 médicos; dois deles, ortopedistas.
Sintomas ELA
Qual é o primeiro sintoma que caracteriza a ELA?
A fraqueza muscular.
O que esse sintoma desencadeia?
Essa fraqueza muscular é progressiva, seguida da deterioração dos músculos (amiotrófica), começando nas extremidades, usualmente em um lado do corpo (lateral). Dentro do corpo, as células nervosas envelhecem (esclerose) e os nervos envolvidos morrem, deixando o paciente cada vez mais limitado.
Existem outros sintomas que acompanham a fraqueza?
Sim. São eles: fasciculação (tremor do músculo), reflexos exaltados, atrofia, espasticidade e diminuição da sensibilidade. E de todos os sintomas, o mais freqüente é a cãibra.
Como a ELA começa a se manifestar?
Geralmente, a ELA começa pelos membros superiores; eventualmente, pelos membros inferiores.
Existe uma forma mais agressiva de ELA?
Sim, quando ocorre a paralisia bulbar progressiva (ataca a língua e a glote). Com isso, o paciente deixa de mastigar e falar, passando a diminuir rapidamente de peso.
Quais são os fatores de risco para alguém desenvolver ELA?
Os fatores de risco, com efeito cumulativo (quanto mais características, maior a probabilidade) são: pertencer ao sexo masculino, desempenhar atividade física intensa, ter sofrido algum tipo de trauma mecânico, ter sido vítima de choque elétrico.
Profissionais Envolvidos
Uma vez feito o diagnóstico, uma equipe de profissionais da saúde entra em cena para acompanhar a melhora da qualidade de vida do paciente, incluindo monitorização da ingestão de alimentos e líquidos, cuidados respiratórios, hidratação, controle de hipersalivação, constipação e micção, assim como maiores cuidados pessoais, tais como, apoio emocional, manutenção e controle da dor.
Veja abaixo quais são esses profissionais e como eles podem auxiliar o paciente com ELA.
FONOAUDIÓLOGO
A atuação de um fonoaudiólogo é essencial, uma vez que a comunicação oral se desintegra durante a doença. O fonoaudiólogo instrui o paciente como preservar sua fala o maior tempo possível, e juntamente com o paciente planejam novos métodos de comunicação (por exemplo, utilizando uma caneta e papel, ou fazendo sinais com as pálpebras). Eles podem também explicar ao paciente como funciona o trato vocal. Ensinando o paciente sobre todos os aspectos da doença, irá permitir-lhes sentir maior controle sobre suas vidas e bem-estar. Finalmente, o fonoaudiólogo pode também desenvolver métodos de alimentação, uma vez que a deglutição torna-se um problema.
FISIOTERAPEUTA
Esse profissional trabalha com toda a família, porque as demandas emocionais desenvolvem-se quase que subitamente. Lembre-se, a capacidade funcional de um paciente pode ser reduzida rapidamente de semana para semana, deixando pouco tempo para a total aceitação e entendimento do que está lhe acontecendo.
NUTRICIONISTA
O nutricionista orienta sobre a escolha dos alimentos e sua forma mais aceitável, tanto para o paciente como para sua família. Além disso, também são úteis em fornecer informações sobre alimentação enteral, caso seja recomendado uma gastrostomia.
ASSISTENTE SOCIAL
A assistente social é também útil, não apenas para apoio emocional do paciente, como também para membros da família. Além disso, a assistente social também fornece informações sobre auxílio financeiro e assistência nos benefícios sociais.
Fonte: Tudosobreela

ENTENDA A DIFERENÇA ENTRE DIABETES TIPO 1 E 2 - TRATAMENTO



Diabetes é uma doença que atinge 16 milhões de brasileiros. Só na última década, o aumento foi de mais de 60%.

Tipo 1 em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1 de diabetes, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença. Geralmente aparece na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.

Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controla a taxa de glicemia. Esse tipo é principalmente causado pela obesidade.
Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose.

TRATAMENTO

Na diabetes tipo 1, o tratamento é feito através da reposição de insulina por via subcutânea (através de aplicações sobre a pele), junto com dieta regulada e exercícios físicos, que visam redução dos níveis de glicemia para faixa próxima ao normal. Para que a terapia seja mais eficaz, o indivíduo deve dispor de um dispositivo que faz a medida da glicemia, que deve ser realizada cerca de 4 vezes por dias.


Na diabetes tipo 2 , o indivíduo geralmente tem outras doenças associadas como dislipidemias (alterações do colesterol e triglicerídeos), pressão alta. Por isso o tratamento nesse tipo, visa além do controle da glicose, controlar as outras doenças existentes, bem como parar de fumar e praticar exercícios físicos regularmente. Se com essas modificações nos hábitos de vida não for atingido um nível glicêmico normal, pode ser necessária a complementação com medicação oral ou até mesmo insulina.

LIVROS E APOSTILAS DE FISIOTERAPIA PARA DOWNLOAD

Olá pessoal estamos muito feliz em compartilhar com vocês esse acervo de LIVROS e APOSTILAS GRÁTIS sobre FISIOTERAPIA que temos recebidos de alguns seguidores, espero que tenha ajudado e BONS ESTUDOS!


Anatomia:⇒⇒ Clique aqui!  ⇐⇐

Atlas de Anatomia:⇒⇒ Clique aqui! ⇐⇐

Fisiologia:⇒⇒ Clique aqui! ⇐⇐

Histologia:⇒⇒ Clique aqui! ⇐⇐

Psicomotricidade:⇒⇒ Clique aqui! ⇐⇐

Bioquímica:⇒⇒ Clique aqui! ⇐⇐

Terapia Manual:⇒⇒ Clique aqui! ⇐⇐

Cinesioterapia:⇒⇒ Clique aqui! ⇐⇐

Eletroterapia:⇒⇒ Clique aqui! ⇐⇐

Eletroterapia e Estética Corporal:⇒⇒ Clique aqui! ⇐⇐

Ortopedia:⇒⇒ Clique aqui! ⇐⇐

Ventilação Mecânica:⇒⇒ Clique aqui! ⇐⇐

SÍNDROME DE CROUZON


Também conhecida por Disostose crânio-facial, é uma doença rara onde há um fechamento prematuro das suturas do crânio levando a diversas alterações cranianas e faciais. Além disso a síndrome pode gerar alterações em todos os sistemas do corpo, fazendo com que o paciente tenha que ser submetido a diversas cirurgias durante a vida.

Características
As características da criança afetada são:
·         Deformidades no crânio, a cabeça passa a adotar um aspecto de torre e a nuca fica mais achatada
·         Alterações faciais como olhos protuberantes e mais afastados que o normal, nariz alargado, estrabismo, ceratoconjuntivite, diferença no tamanho das pupilas
·         Movimentos rápidos e repetitivos dos olhos
·         QI abaixo do normal
·         Surdez
·         Dificuldade de aprendizagem
·         Mal formação cardíaca
·         Transtorno do deficit de atenção
·         Alterações do comportamento
·         Manchas aveludas de cor marrom à preta na virilha, pescoço e/ou debaixo do braço

Diagnóstico
O diagnóstico da síndrome de Crouzon pode ser feito através do exame citologia genética durante a gravidez, ao nascer ou durante o primeiro ano de vida, mas geralmente só é detectada aos 2 anos de idade quando as deformidades mostram-se mais pronunciadas.

Tratamento

Não existe um tratamento específico que cure a síndrome de Crouzon. A criança pode ser submetida a diversas cirurgias no crânio a fim de:
·                     Aumentar o espaço entre as suturas ósseas, para dar mais espaço para que o cérebro desenvolver-se o mais próximo do normal
·                     Com o intuito de diminuir a hipertensão intracraniana
·                     Para melhorar o aspecto facial


RESUMO SOBRE A DOENÇA DE PARKINSON – TRATAMENTO



1. INTRODUÇÃO 
 
A doença de Parkinson foi descrita pela primeira vez por James Parkinson, em 1817.  
É uma doença progressiva e crônica do sistema nervoso envolvendo os núcleos da base definida pela associação hipertonia plástica, acinesia, bradicinesia e tremor em repouso. 

2. CLASSIFICAÇÃO  
  
A) Parkinsonismo idiopático: este grupo inclui a Doença de Parkinson verdadeira, ou paralisia agitante, sendo a forma mais freqüente entre as pessoas de meia-idade ou idosas; 
 
 
B) Parkinsonismo pós-infeccioso (parkinsonismo pós-encefálico): este tipo de parkinsonismo , segundo se teoriza, é causado por encefalite viral, sendo atualmente pouco freqüente; 
 
 
C) Parkinsonismo tóxico: sintomas parkinsonianos ocorrem em indivíduos expostos a alguns venenos industriais, agentes químicos, e algumas drogas; 
  
D) Parkinsonismo arteriosclerótico (parkinsonismo vascular): o envolvimento arteriosclerótico e o infarto do tronco cerebral envolvendo a substância negra, os tratos nigroestriais, ou gânglios de base, também podem gerar sintomas de parkinsonismo;  
  
E) Parkinsonismo atípico: este representa um grupo de várias patologias, onde é muito comum haver uma síndrome parkinsoniana associada a outras anormalidades neurológicas. 

3. FISIOPATOLOGIA 
  
A doença de Parkinson decorre da degeneração dos neurônios dopaminérgicos da parte compacta da substância negra, cujas projeções se fazem ao estriado. 
 
 
conseqüência geral de um déficit da via dopaminérgica nigro-estriada é uma forte inibição talâmica.     
  
Nesse esquema, os sinais e sintomas parkinsonianos, especialmente a acinesia e a rigidez, são conseqüentes a inibição do tálamo e por conseqüência, do córtex. 
 
 
O tremor é relativamente independente dos outros elementos da síndrome parkinsoniana (núcleo ventral intermediário do tálamo).  
Alguns casos progridem com mais rapidez e outros têm progressão tão lenta que a deterioração pode não ser detectada. Nos casos de início precoce, a velocidade de progressão normalmente é bastante lenta.  
 
Além disso, o tratamento moderno melhorou tanto o prognóstico que não há mais mortalidade geral excessiva por doença de Parkinson, em comparação com indivíduos normais da mesma idade.

4. ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA 
  
A causa da degeneração na substância negra e no corpo estriado é desconhecida.   
 
 
Um estudo sobre prevalência dessa patologia na França citou 150/100.000 habitantes o que torna a doença neurodegenerativa mais freqüente depois da doença de Alzheimer. 
 
 
A prevalência da doença aumenta com a idade, chegando a afetar 1 a 2% da população depois dos 65 anos. 
 
 
Não existe diferença na prevalência que se relacione ao sexo e classe social. 
 
 
A análise dos dados de mortalidade e de grandes estudos familiares sugerem um componente genético com exposição a um agente ambiental causador no início da vida.

5. CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
  
O início da doença é geralmente insidioso. 
O paciente com parkinsonismo geralmente atribui os sintomas da doença à idade. 
Também conhecida como síndrome acinética-hipertônica. 
  
5. CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
  
O quadro clínico é constituído basicamente por: 
acinesia bradicinesia,   rigidez tremor e  instabilidade postural.  
  
5.1 Acinesia 
  
É um distúrbio caracterizado por pobreza de movimentos.  
A bradicinesia caracteriza-se pela lentidão da iniciação e execução de atos motores voluntários e automáticos. 
associada à dificuldade na mudança de padrões motores. 
Ausência de paralisia.  
  
5.1 Acinesia 
  
Manifestações comuns da acinesia/hipocinesia: 
redução da expressão facial (amimia),  
diminuição da expressão gestual corporal, incluindo a diminuição ou ausência dos movimentos de balanço dos braços (marcha em bloco) e  
redução da deglutição automática da saliva (sialorréia).  
Comummente ocorre uma modificação na escrita (micrografia). 
  
5.2 Rigidez 
  
É outra anormalidade motora quase sempre presente na síndrome parkinsoniana. 
Trata-se de uma forma de hipertonia (com resistência à movimentação passiva).  
A resistência pode ser contínua durante a distensão passiva ou intermitente. Esta configurando o fenômeno da roda deteada. 
  
5.2 Rigidez 
  
Um dos primeiros sinais de rigidez é a perda dos movimentos associados dos braços durante o andar.  
Os casos mais avançados mostram extensão do punho, flexão das articulações metacarpofalangeanas e hipertensão das articulações interfalangianas (Gilroy e Holliday, 1985). 
  
5.3 Tremor 
  
O tremor do parkinsoniano é clinicamente descrito com sendo de repouso, exacerbando-se durante a marcha, no esforço mental e em situações de tensão emocional.  
  
O’ Sullivan e Schmitz, 1993, afirmam que nem sempre o tremor aparece no repouso porque à medida que a doença avança ele pode ocorrer com o movimento. 

5.4 Fenômeno de parada (ou de congelamento)  
  
É uma incapacidade transitória na execução de movimentos ativos. Ele afeta mais comumente as pernas ao andar, mas também pode envolver a abertura das pálpebras. A parada ocorre subitamente e é transitória, durando no máximo alguns segundos de cada vez.  

5.5 Instabilidade Postural 
  
A anormalidade postural é comum. 
Na posição ortostática há uma ligeira flexão em todas as articulações, levando a uma postura simiesca. Com os joelhos e quadris um pouco flexionados, os ombros arqueados e a cabeça para frente. 
A postura anormal pode ser voluntariamente corrigida, mas isso é temporário. E requer esforço e concentração consideráveis. 
  
5.6 Equilíbrio e marcha 
  
Em posição ortostática, esses pacientes têm a tendência característica de tombar para frente.  
São incapazes de realizar os movimentos compensatórios para readquirir equilíbrio. Desse modo caem facilmente. 
Quando começam a caminhar, há dificuldade para desviar o centro de gravidade de um pé para o outro. Por isso seus passos se tornam curtos e cambaleantes. 
Os pacientes podem inclinar-se muito para frente, de modo que têm que “perseguir” seu centro de gravidade para evitar a queda para frente. Isso é denominado aceleração ou festinação. 
Existem dificuldades para iniciar os movimentos da marcha e para virar-se. Desse modo pode ocorrer a interrupção súbita da marcha (congelamento), em especial quando há obstáculos.  
  
6. TRATAMENTO 
  
O tratamento da doença de Parkinson consiste em agentes eficazes sobre os sintomas da doença, mas sem ação neuroprotetora: apesar da melhora funcional ocasionada por essas medicações, o processo degenerativo responsável pela doença continua a evoluir. 
  
6.1 Tratamento sintomático 
  
L-Dopa 
  
    L-dopa que, ao contrário da dopamina, atravessa a barreira hematoencefálica. 
    A L-dopa é convertida em dopamina sob a ação da enzima dopadescarboxilase. 
    levodopa em geral é administrada em combinação com um fármaco que impede seu metabolismo fora do cérebro  
    Perda da eficácia: Essa perda de efeito parece depender do avanço da doença, que leva à diminuição progressiva de neurônios dopaminérgicos nigrais 
  
  
6.2 Tratamento protetor 
  
O tratamento protetor, de introdução mais recente, tem por objetivo preservar, usando meios farmacológicos, os neurônios nigrais remanescentes, ou restaurar aqueles que sucumbiram ao processo degenerativo da doença de Parkinson, por meio de implantes neurais e fatores de crescimento. 
  
6.3 Tratamento cirúrgico 
  
Medidas cirúrgicas para diminuir o tremor e a rigidez na DP não são recentes. 
Palidotomia visa precisamente atingir o globo pálido. 
  
6.4 Tratamento Fisioterapêutico 
  
Objetivos:  
  • Preservar a mobilidade.  
  • Maximizar e conservar as capacidades funcionais do doente. 
  • Evitar ou reduzir o aparecimento de complicações secundárias.   
  • Esta abordagem é particularmente benéfica quando o parkinsonismo avança, porque muitos pacientes tendem a permanecer sentados e inativos. 
  
6.4 Tratamento Fisioterapêutico 
  
Treino de AVD. 
Manutenção ou melhora das condições musculares. 
Exercícios posturais e de equilíbrio. 
Exercícios de resistência cardio-respiratória.   
  
Hirsch (2003) demonstrou que a força muscular e o equilíbrio podem ser melhorados em doentes de Parkinson com um treino intensivo de resistência e equilíbrio, durante dez semanas (três vezes por semana).