FISIOTERAPIA PEDIÁTRICA ESTIMULA HABILIDADES FÍSICAS

Crianças com problemas cardiorrespiratórios podem ser tratadas com a fisioterapia pediátrica.

Ramo voltado a bebês e crianças, a fisioterapia pediátrica se baseia em técnicas cardiorrespiratórias e neurológicas especializadas. Ela utiliza atividades lúdicas e sociais com objetivos fisioterápicos, o que proporciona maior integração dos pequenos com os familiares e a sociedade em geral.
Geralmente, a fisioterapia pediátrica se divide em dois ramos, com métodos de tratamento diferentes. Um é responsável pelos cuidados cardiorrespiratórios, que afetam principalmente a respiração. O outro cuida das competências motoras, voltadas para recuperação de movimentos e capacidades físicas.
Na fisioterapia respiratória voltada para as crianças, as técnicas são utilizadas como tratamento complementar aos cuidados médicos, principalmente voltados às doenças do pulmão. Esse método previne e trata as infecções respiratórias por meio de procedimentos e exercícios que auxiliam a cuidar da asma, da bronquiolite, da pneumonia, da bronquite e do broncoespasmo.
Melhorando a qualidade da respiração, também ocorre a eliminação e a redução das secreções brônquicas, além de maior higiene pulmonar.
A área da fisioterapia pediátrica motora é outra especialidade que utiliza métodos para cuidar de pacientes neonatais, lactentes e pediátricos. Ela funciona para prevenir, curar ou reabilitar as capacidades de coordenação da criança, aliada às questões neurológicas e psicológicas.
Doenças que provoquem interferências no desenvolvimento, causando atrasos ou retardos, são amenizadas com estímulos desde cedo, e também com a integração da criança com outras pessoas.
Fisioterapia pediátrica pode ser feita na água
Uma piscina pode ser o ambiente ideal para realizar a fisioterapia pediátrica. Na água, os princípios hidrostáticos e hidrodinâmicos possibilitam vantagens para a mobilidade, o que facilita o tratamento de crianças com problemas de coordenação motora.
Na fisioterapia aquática para crianças, o médico trabalha questões específicas de postura, movimentos e articulações de cada paciente. A piscina funciona como um meio lúdico, que motiva e integra socialmente os pequenos. Dessa forma, a qualidade do tratamento terapêutico é melhor e desperta o interesse da criança, que passa a se ajudar na cura das dificuldades.
Utilizando brincadeiras, o fisioterapeuta pode estimular as capacidades cognitivas dos pequenos, associando objetivos terapêuticos e de aprendizagem. Com maior liberdade de movimentos no meio aquático, a terapia feita na água também promove maior autoestima e independência funcional dos pacientes.
Métodos de fisioterapia pediátrica são diferentes
Quando a fisioterapia pediátrica é utilizada para tratamentos de problemas respiratórios, as técnicas mais utilizadas são manobras de higiene brônquica, tapotagem, vibração, vibrocompressão, aspiração das vias aéreas, estimulo da tosse, posicionamento em postura de drenagem e recursos fisioterapêuticos manuais.
Já no tratamento das capacidades motoras, o pediatra utiliza instrumentos que estimulem a participação da criança. Brinquedos e jogos se mostram bastante eficientes. Além disso, a atenção do bebê costuma ser maior quando ele se sente atraído pelo objeto de interação.
Tapetes coloridos, barraquinhas em forma de iglu, areia artificial, passeios em jardins e outros itens estimulantes também permitem resultados satisfatórios.
De acordo com o CanChild Centre for Childhood Disability Research, do Canadá, 5% a 6% das crianças em idade escolar possuem o Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação. Ele costuma surgir junto com distúrbios de aprendizagem, dificuldades de fala, déficit deatenção e hiperatividade. A fisioterapia combate esse problema e evita outras consequências.
Fonte: Vivo mais Saudável

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