CURSO ONLINE DE HÉRNIA DE DISCO, UM TRATAMENTO DEFINITIVO



Artigos científicos mostram que se o paciente for tratado com fisioterapia desde o início do diagnóstico, ele tende a ter uma melhora mais rápida.


É incrível encontrarmos diversos depoimentos de pacientes que tiveram suas hérnias de disco tratadas de forma adequada e tiveram ótimos resultados!

Eu sou um pouco como você, eu só queria ajudar os pacientes que sofriam de dor na coluna lombar e eu tive muita dificuldade no início dos meus estudos para ter sucesso nos tratamentos e observar a melhora dos pacientes mais rapidamente. Depois de 15 anos estudando muito, eu encontrei uma forma ideal de tratamento para esses pacientes e comecei a ter mais sucesso, então eu decidi dividir isso com você, porque eu sempre procurei essa fórmula e, pode acreditar, eu tive muita dificuldade para encontrá-la, mas eu acredito muito na Fisioterapia e tenho certeza que você também!

Provavelmente você já tentou diversas técnicas e algo deu errado ou o resultado foi mais lento do que você gostaria. Apesar disso, a boa notícia que tenho para te dar é que "a fórmula" não é mágica, e sim a soma de conteúdos de anos de estudo, testagens e artigos científicos juntos num formato simples e funcional que tem dado ótimos resultados!

Conteúdo Programático:
- Anatomia
- Biomecânica
- Neurofisiologia
- Patologias Discais
- Diagnósticos
- Tratamentos

Agora eu quero te contar algumas vantagens deste curso:

1ª) São 88 vídeos que explicam tudo, desde a anatomia, passando pelo significado real, até os tratamentos mais avançados de terapia manual

2ª) Você poderá assistir a qualquer um dos vídeos sempre que quiser, pois assim que adquirido o curso, você terá acesso vitalício ao mesmo

3ª) Caso tenha alguma dúvida, o curso conta com um fórum e embaixo de cada vídeo você pode colocar suas dúvidas, pois toda semana eu responderei e você terá ainda o meu contato por e-mail para mais dúvidas, que possam vir a persistir

E além destes benefícios, o curso ainda conta com um grupo de Whatsapp, Facebook, e um agendamento para que uma vez por mês você participe de um "tira dúvidas online" em uma live no grupo do Facebook!


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PREPARE-SE QUE NESSE ANO O COFFITO REALIZARA NOVA EDIÇÃO DO EXAME PARA CONCESSÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA PROFISSIONAL


Neste ano, os fisioterapeutas e os terapeutas ocupacionais poderão participar do Exame Nacional para Concessão de Título de Especialista Profissional, previsto para o dia 25 de novembro. Esta edição contempla todas as especialidades reconhecidas e disciplinadas pelo COFFITO, e as provas serão aplicadas em todas as capitais brasileiras.


Especialidades Profissionais que terão prova em 2018:


Fisioterapia: Fisioterapia Aquática; Fisioterapia Cardiovascular; Fisioterapia Dermatofuncional; Fisioterapia do Trabalho; Fisioterapia em Acupuntura/MTC; Fisioterapia em Gerontologia; Fisioterapia em Oncologia; Fisioterapia em Osteopatia; Fisioterapia em Quiropraxia; Fisioterapia em Terapia Intensiva – Neonatologia e Pediatria; Fisioterapia em Terapia Intensiva no Adulto; Fisioterapia Esportiva; Fisioterapia na Saúde da Mulher; Fisioterapia Neurofuncional na Criança e no Adolescente; Fisioterapia Neurofuncional no Adulto e no Idoso; Fisioterapia Respiratória; e Fisioterapia Traumato-Ortopédica.

Terapia Ocupacional: Terapia Ocupacional em Acupuntura/MTC; Terapia Ocupacional em Contextos Hospitalares; Terapia Ocupacional em Contextos Sociais; Terapia Ocupacional em Gerontologia; Terapia Ocupacional em Saúde Mental; e Terapia Ocupacional na Saúde da Família.

Acesse ao site do COFFITO e fique atento às próximas informações do Exame Nacional para Concessão do Título de Especialista Profissional.


Fonte: www.coffito.gov.br/nsite/

APLICATIVO DE AVALIAÇÃO HEMOGASÓMETRICA


Os interessados que queiram conhecer mais sobre a história do Intergás podem consultar: FERNANDES, Tiana Oliveira Vidal et al. Desenvolvimento de software para interpretação de dados gasométricos aplicável em unidades de terapia intensiva. Fisioter. Pesqui.,  São Paulo ,  v. 19, n. 2, p. 141-146,  June  2012 . 

 InterGas Plus 2: miniatura da captura de tela

PROPEDÊUTICA RESPIRATÓRIA


AVALIAÇÃO

● ausculta pulmonar
● ICC / Pneumonia / DPOC (Enfisema, Bronquite …)
● Terap. Respirat. (técnicas)

MATERIAIS
óculos de proteção
Estetoscópio
Máscara

PRONTUÁRIO
● Diagnósticos (todos, motivo da internação)
● Avaliação diária do médico
● Avaliação diária do enfermeira
● Avaliação diária do fisioterapeuta

EXAMES

● Raio X Torácico

● Glicemia

● Gasometria Arterial

○ pH:
■ normal: 7,35 - 7,45
■ abaixo de 7,35: acidose
■ acima de 7,45: alcalose

○ pCO2
■ quando aumenta, DIMINUI o pH

○ pO2

○ HCO3
■ quando aumenta, AUMENTA o pH

● Hemograma

○ eritrócitos (anemia)

○ leucócitos
■ contagem geral, normal = 10 mil
■ > 10 mil = leucocitose, infecção
○ plaquetas
■ < plaquetas que o normal = plaquetopenia
● sangramento fácil
● aspiração muito mais cuidadosa, pois pode não parar o
sangramento

SINAIS VITAIS

● PA
○ 120 / 80 mmHg - normal
○ 110 / 70 mmHg - ótima
○ 130 / 90 mmHg - Limítrofe
○ 100 / 60 mmHg - Limítrofe
○ Diastólica relaciona-se à resistência vascular periférica (180 / 120 , muita
resistência)

● FC
○ 60-70 bpm - em repouso
○ alguns pacientes podem chegar a 100 bpm, é normal dependendo do quadro
clínico

● FR
○ Adulto 12-20 rpm
○ Criança 40-60 rpm

● Saturação de O2
○ 97-98 %

AVALIAÇÃO

● No leito
○ restrito ao leito
○ hipoativo (pode mas não sai do leito, preguiça, dor, cansaço)
○ ativo

● Inspeção Geral
○ Pele
○ Tórax
○ Manchas
○ Circulação
○ Edemas

● Inspeção Estática

● Ausculta Pulmonar
○ Ápice
○ ⅓ médio
○ Base
■ Murmúrio Vesicular

● MV +

● MV -

● MV + ↓ = murmúrio vesicular presente diminuído (até ↓↓↓)

● MV + ↓ globalmente

● MV + ↓ em bases

● MV + ↓ BAHT1, BHTD2

 Ruídos Adventícios:

● Secos (diminuição do calibre das vias aéreas)
● roncos

○ secreção

● roncos expiratórios

○ diminuição do calibre das Vias Aéreas mais altas

● sibilos

○ diminuição do calibre das Vias Aéreas distais
(bronquíolos)

● Húmidos

● líquido nos alvéolos (não é secreção)

● Estertores

○ crepitantes
■ pneumonia
○ sub-crepitantes
■ sons bolhosos
■ edema pulmonar (causas: ICC, Insuf. Renal)

DROGAS:

Sedativas

● Midazolan, benzodiazepínico (Dormonid)
○ induz o sono
○ início em 15-20 min. até 30min. (pico) e tem efeito de 2-6h.

● Fentanil
Vaso-ativas

● Noradrenalina
○ vasoconstrição
○ eleva a PA

● Dobutamina

● Dopamina

● Nitro Prussiato de Na (anti-hipertensivo, vasodilatador)
1 bases de ambos hemitórax
2 base de hemitórax Direito

DOENÇAS RESTRITIVAS

○ Pneumonias
○ atelectasias
○ derrame pleural
● pcte. tem limitação da INS

● CONDUTA

○ REEXPANSÃO PULMONAR
○ pausa respiratória (inspira, segura, solta)
○ descompressão brusca (na INS), em pacientes passivos (sedados)

DOENÇAS OBSTRUTIVAS

○ DPOC
■ Enfisema
■ bronquite
■ asma
● diminuição do calibre
● secreção

CONDUTAS

○ desinsuflar pulmão do paciente
○ trabalhar EXPIRAÇÃO
○ freno labial
○ expiração em tempos

MISTAS

● realizar as condutas para obstrutivos e restritivos
● Edema Pulmonar
● freno labia, expiração em tempos


FONTE:
http://www.fmrp.usp.br/revista/1998/vol31n3/o_uso_drogas_vasoativas.pdf

COMO INTERPRETAR UMA GASOMETRIA

Paciente está internada na unidade de terapia intensiva por choque séptico de foco pulmonar. Apresenta-se hipotensa, apesar da hidratação vigorosa e do uso de droga vasoativa, está intubada e em ventilação mecânica. Os parâmetros ventilatórios são: volume-corrente de 600 mL, frequência respiratória 24, pressão de suporte de 10, PEEP 10, FiO² 50%. A gasometria arterial evidenciou pH 7,30, pCO² 15, pO² 90, bicarbonato 10, satO² 90%. Quais são os distúrbios do equilíbrio ácido-básico que este paciente apresenta?


a) Distúrbio misto não compensado. Acidemia com acidose metabólica primária, alcalose respiratória primária.
b) Distúrbio misto não compensado. Acidemia com acidose metabólica primária, alcalose respiratória secundária.
c) Distúrbio simples não compensado. Acidose metabólica primária, alcalose respiratória secundária.
d) Distúrbio simples compensado, Acidose metabólica primária, alcalose respiratória secundária.
e) Distúrbio misto compensado. Acidemia com acidose metabólica primária, acidose respiratória primária.
  
Comentário: Para diagnosticar os distúrbios gasométricos do equilíbrio ácido-básico, o primeiro passo é memorizar (para nunca mais esquecer) os valores normais do sangue arterial:

pH: 7,35-7,45 (média: 7,40)
PCO²: 35-45 mmHg (média: 40 mmHg)
HCO³: 22-26 mEq/L (média: 24 mEq/L)

Quando o pH arterial encontra-se (<) 7,35, temos uma acidemia, e quando o pH arterial está (>) 7,45, estamos diante de uma alcalemia. A primeira conclusão, portanto, é que o paciente do enunciado tem uma acidemia. De fato, isto não ajudou muito na escolha da opção correta.

Para entender a definição de acidose e alcalose, é importante conhecermos a relação do pH sanguíneo com os níveis de CO² (que representa o “ácido”) e de HCO³-, ou bicarbonato (que representa a base). Na verdade, o próprio aparelho de gasometria utiliza esta relação para calcular o bicarbonato, pois a máquina só é capaz de mensurar o pH, o pCO² e o pO². Através do pH e do pCO², o HCO³- é calculado automaticamente pela fórmula de Henderson-Hasselbalch: pH = 6,1 + log [HCO³-/(0,03 x pCO²)].  
Repare que, pela fórmula, o pH é diretamente proporcional à relação HCO³-/pCO², que representa a relação base/ácido. É exatamente deste conceito que vem a definição de acidose e alcalose. 
Acidose é um distúrbio que provoca uma tendência à acidemia (queda do pH sanguíneo), seja por redução dos níveis de HCO³- (acidose metabólica), seja pelo aumento dos níveis de CO² (acidose respiratória). Se você observa a gasometria e identifica um pH baixo e um HCO³- baixo, o distúrbio é com certeza uma acidose metabólica. Mas se o pH estiver baixo e a PCO² elevada, o distúrbio é uma acidose respiratória. 
VÍNCULO CEREBRAL: HCO³- baixo = acidose metabólica; PCO² elevada = acidose respiratória.
  
Alcalose é um distúrbio que provoca uma tendência à alcalemia (aumento do pH sanguíneo), seja por aumento dos níveis de HCO³- (alcalose metabólica), seja pela queda dos níveis de CO² (alcalose respiratória). Se você identifica na gasometria um pH alto e um HCO³- alto, o distúrbio é com certeza uma alcalose metabólica. Mas se o pH estiver alto e a PCO² baixa, o distúrbio é uma alcalose respiratória. 
VÍNCULO CEREBRAL: HCO³- elevado = alcalose metabólica; PCO² baixa = alcalose respiratória. 
Analise a gasometria do nosso paciente: pH = 7,30; PCO² = 15 mmHg; HCO³- = 10 mEq/L.  
 O que temos? 

Um pH baixo ((<) 7,35), um HCO³- baixo ((<) 22 mEq/L) e uma PCO² baixa ((<) 35 mmHg). Pelo “vínculo cerebral”, temos uma acidose metabólica (HCO³- baixo) e uma alcalose respiratória (PCO² baixa).

Como o pH está baixo (acidemia), o distúrbio mais importante é a ACIDOSE METABÓLICA. Mas como explicar a alcalose respiratória associada? 
O nosso organismo tem a capacidade de “compensar” parcialmente os distúrbios ácido-básicos primários (acidoses ou alcaloses). Na acidose metabólica, por exemplo, o centro respiratório é ativado pela acidemia, promovendo hiperventilação (respiração de Kussmaul) e reduzindo a PCO² (hipocapnia). O objetivo é evitar grandes oscilações da relação HCO³-/pCO². A “compensação”  nunca é completa - ela apenas previne uma queda absurda do pH, mas não evita a queda do pH na acidose metabólica.

A observação clínica e os estudos experimentais constataram que a resposta compensatória da acidose metabólica primária é previsível. Ou seja, sabendo o nível de HCO³-, podemos calcular a PCO² “compensatória” do paciente. É só utilizar a fórmula: PCO2 esperada = [(HCO³- x 1,5) + 8] + 2 mmHg
Perceba que a resposta “compensatória” de uma acidose metabólica primária é uma alcalose respiratória secundária. O distúrbio ácido-básico dito primário é aquele que provocou as alterações gasométricas, isto é, o responsável pela alteração do pH. Por outro lado, o distúrbio ácido-básico dito secundário é simplesmente a resposta “compensatória” esperada. 
VÍNCULO CEREBRAL: distúrbio ácido-básico secundário = resposta “compensatória”. 
 Ah! Então, o nosso paciente tem uma acidose metabólica primária junto com uma alcalose respiratória secundária? Este é o “X” da questão... A resposta é não! 
 Vamos ver por quê...

Lembre-se que o nosso paciente tem uma acidose metabólica, com HCO³- = 10 mEq/L. Qual seria a PCO² “compensatória” esperada?

É só usar a fórmula acima (que você acabou de memorizar): PCO² esperada = [(HCO³- x 1,5) + 8] + 2 mmHg.

Fazendo o cálculo: PCO² esperada = 23 + 2 mmHg. Isto significa que a PCO² do paciente deveria estar entre 21-25 mmHg. 
No entanto, a sua PCO² é de 15 mmHg. Qual a razão desta discrepância?

Só há uma explicação: o seu distúrbio ácido-básico não é puro - não se trata de uma acidose metabólica simples, isolada. Em outras palavras: ele tem um distúrbio misto!! Na verdade, um distúrbio misto não-compensado, pois o seu pH não está normal. Se o distúrbio é misto, por definição, existem DOIS distúrbios primários do equilíbrio ácido-básico. Como a PCO² está bem abaixo do esperado, a alcalose respiratória não é secundária (lembre-se: “secundária” = “compensatória”), mas também primária. Concluindo: São dois distúrbios primários: 
- Acidose metabólica
- Alcalose respiratória. 
 No caso, a acidose metabólica é mais grave do que a alcalose respiratória; por isso, o pH está baixo e temos acidemia. Veja agora as opções.

 Ficou claro que a resposta da questão só pode ser a opção (a)! 
 Para complementar: Quais são as causas deste distúrbio misto? 

A acidose metabólica provavelmente está sendo causada pelo choque séptico (acidose lática) e a alcalose respiratória provavelmente deve-se à hiperventilação iatrogênica (volume corrente alto no ventilador mecânico) e à taquipneia do paciente (relacionada à doença pulmonar). A conduta, neste caso, é tratar agressivamente o choque séptico e reduzir o volume corrente do ventilador. Não há indicação de se administrar bicarbonato de sódio na acidose lática, a não ser que o pH esteja baixíssimo ((<) 7,10) - neste caso, o bicarbonato de sódio poderia ser feito na dose de 50 mEq (50 mL), IV, lento, visando um pH (>) 7,15. 
 GABARITO OFICIAL: (a).

Autora: Karina Gusmão UFRJ

HISTOLOGIA BÁSICA - JUNQUEIRA E CARNEIRO 12ª EDIÇÃO EM PDF



 
Esta 12.ª edição, talvez a melhor em todos os tempos, teve todos os capítulos revistos e, quando necessário, atualizados com os resultados mais importantes das pesquisas recentes. Praticamente todos os desenhos foram refeitos ou aprimorados para que se tornassem ainda mais detalhados, com mais informações. Nesta edição todas as fotomicrografias de lâminas são coradas pela hematoxilina-eosina, padrão mais comum no estudo da histologia. Foram incluídos dois tipos de boxes: Para saber mais e Histologia aplicada. O atlas, único em livros-texto de histologia, foi totalmente refeito e ampliado. O projeto gráfico moderno e agradável possibilita leitura mais confortável.

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ENDOMETRIOSE E FISIOTERAPIA

Resultado de imagem para endometriose
Definição
Endometriose é uma doença caracterizada pela presença de endométrio fora do útero.O endométrio é a camada que reveste internamente a cavidade uterina e é renovado mensalmente por meio da descamação durante o fluxo menstrual. Em algumas situações este tecido volta pelas trompas, alcança a cavidade pélvica e abdominal, gerando a endometriose. Pode acometer também, os ovários, as tubas e outros órgãos como o intestino e a bexiga. As células do endométrio, na pelve, vão funcionar de forma semelhante as que estão revestindo o útero, isso quer dizer que elas também vão apresentar sangramento, e é essa menstruação no lugar errado que é responsável por grande parte dos sintomas da doença. Não existe prevenção da endometriose que afeta as mulheres em fase reprodutiva, mas os que usam anticoncepcionais orais para o controle da gestação, têm uma menor incidência da doença.
A endometriose pode ter repercussões importantes na vida reprodutiva da mulher, pois é frequentemente encontrada nas que não tem obtido sucesso em engravidar. Mesmo na presença de pequena quantidade de endometriose, e quando aparentemente os outros órgãos estão normais, parece haver problemas no transporte e na fertilização dos óvulos liberados pelos ovários. Nos casos mais graves, a liberação dos ovários pode ser comprometida ou as tubas uterinas podem ficar bloqueadas. Mas a sua presença não significa a infertilidade, pois em alguns casos a gravidez pode aliviar os sintomas da doença.
Essa doença ainda exerce impactos na vida social e sexual da paciente. Inicialmente, a paciente começa a ter cólicas menstruais muito fortes, deixando toda a pelve muito sensível e dolorida, fato que prejudica as relações sexuais. Como o quadro é progressivo e a aderência entre os órgãos pélvicos vai se tornando cada vez mais freqüente, as limitações quanto às posições, a dificuldade de obter orgasmo e, por fim, a própria libido, tendem a sofrer graves prejuízos. O que mais preocupa é o fato de, em muitos casos, mesmo após a “cura” cirúrgica ou medicamentosa, quando a paciente já não sente mais as temidas dores, o dano sexual permanecer. Não raramente nos deparamos com relacionamentos que naufragaram, com mulheres deprimidas e ansiosas, com péssimas qualidades de vida.
Causas
As primeiras explicações sobre o porquê do aparecimento da endometriose foram dadas por Cullen e Meyer, onde propuseram que as células do peritônio (membrana que reveste a pelve e a maioria dos órgãos) poderiam sofrer uma transformação em células endometriais, mas esta teoria jamais foi comprovada. Em 1925 Sampsom apresentou a primeira teoria que foi cientificamente provada, onde nela ele propôs que a causa da endometriose seria o refluxo do tecido endometrial através das tubas durante o fluxo menstrual. Mas como mais tarde descobriram que 90% de todas as mulheres têm menstruação retrógrada, e obviamente a endometriose não acomete 90% das mulheres, essa teoria foi descartada Apesar dos inúmeros estudos realizados na última década a causa da endometriose hoje ainda permanece obscura.
Atualmente uma das possíveis explicações é conhecida como teoria imunológica. As células que voltam através das tubas, e caem na pelve, devem ser reconhecidas pelo sistema imunológico como não própria àquele local, e assim serem destruídas. A teoria então cita que alguma falha nos mecanismos de defesa possa acontecer e permitir que as células regurgitadas se implantem e dê início a doença.
Outra hipótese é a que diz que o endométrio tópico, aquele que reveste o útero, possuiria algumas alterações que facilitariam que estas células, ao atingir a cavidade pélvica virem endometriose. Inúmeras alterações já foram encontradas quando comparamos o endométrio de mulheres com endometriose com o das sem a doença.
Alguns trabalhos têm investigado o papel de alguns poluentes ambientais na gênese da endometriose, principalmente a dioxina, um poluente universal derivado da combustão de plásticos, borrachas, fabricação de produtos químicos e solventes dentre outras fontes, que leva a alterações no sistema imunológico e também no endométrio. Mais uma alteração entra em jogo para tentar explicar este fenômeno. A de que alterações genéticas, chamadas de polimorfismos, fariam com que a dioxina não fosse corretamente eliminada do corpo e como conseqüência ela começaria a atuar, levando aos distúrbios já mencionados.
Incidência e Suscetibilidade
Alguns trabalhos estimaram que aproximadamente 10% das mulheres vão ter a doença em algum momento de sua vida reprodutiva. Dados do IBGE, estimam que cerca de seis milhões de brasileiras são, ou serão, portadoras da endometriose.
Estima-se que a doença atinge cerca de 10 a 15 % das mulheres em idade reprodutiva. Enquanto que em mulheres assintomáticas a incidência é estimada entre 1 e 2 %, e entre as inférteis entre 15 – 25 % até 30%. Em mulheres com dor pélvica pode alcançar até 40 – 70 %
Até hoje, ainda não sabemos ao certo quais são as mulheres que têm maior chance de desenvolver a doença, mas os que possuem parentes de primeiro grau com o diagnóstico de endometriose têm sete vezes mais chance de vir ter a doença.
A literatura cita que a endometriose atinge mais as mulheres entre os 25 e 35 anos. Entretanto, o tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico definitivo da doença é de cerca de oito anos, o que indica que a doença teve inicio já a algum tempo, levando muitos autores a acreditarem que ela começa na adolescência.
Outro fator importante é a nuliparidade (mulheres que ainda não tiveram filhos), principalmente as acima de 25 anos. Acredita-se que o estilo de vida da mulher moderna, ou seja, estresse e ansiedade possam estar relacionados à doença, assim como um componente genético, porém, até o momento a relação entre estes fatores e a endometriose ainda não esta provado.
Os estudos de algumas alterações denominadas de polimorfismos genéticos revelaram que a alteração que parece mais promissora é a que se refere ao gene que codifica o receptor de progesterona, chamada PROGINS, onde mulheres com esta alteração têm duas vezes mais chance de desenvolver a doença.Outros trabalhos são necessários para que este polimorfismo possa ser determinado como um marcador da endometriose.
Classificação
Com base em medidas e análises no peritônio a American Society for Reproductive Medicina (1996) classifica a doença de acordo com escores em:
Estadio I (mínina) 1 -5
Estádio II (leve) 6 -15
Estádio III (moderada) 16 – 40
Estádio IV (grave) > 41
Os locais comuns da endometriose são ovários, peritônio pélvico e a área entre o útero e o reto (septo retovaginal). Sendo menos comum no intestino, bexiga, diafragma, vagina e parede abdominal. Dependendo da área afetada será classificada por uma subcategoria do CID-10:
  • Endometriose do útero
  • Endometriose do ovário
  • Endometriose da trompa de falópio
  • Endometriose do peritônio pélvico
  • Endometriose do septo retovaginal e da vagina
  • Endometriose do intestino
  • Endometriose em cicatriz cutânea
  • Endometriose não especificada
Quando a endometriose acomete as trompas, pode provocar obstrução e impedir o encontro entre o óvulo e o espermatozóide, assim como dificultar a captação do óvulo pela trompa. No ovário, a endometriose pode interferir diretamente na ovulação. Há também a produção de algumas substâncias pelos focos de endometriose que interferem na liberação e na captação do óvulo. A reação do organismo à endometriose faz aumentar a presença de células de defesa nos locais onde existe a doença, e estas células de defesa podem atacar também espermatozóides e até mesmo o embrião que irá se implantar no útero.
Sintomas
Cólica menstrual severa (Dismenorréia)
Dor pélvica cíclica que ocorre antes e durante a menstruação. O principal sintoma. Sempre que a mulher tiver cólicas de difícil tratamento com as medicações convencionais deve-se suspeitar. Uma das principais causas da demora no diagnóstico da doença é a não valorização adequada da cólica menstrual..
Os implantes da doença localizados no peritônio funcionam de forma semelhante ao endométrio normalmente localizado, respondendo aos estímulos hormonais e, portanto, “menstrua” no final do ciclo menstrual, provocando dor principalmente devido à secreção de uma substância denominada prostaglândina, que irrita os receptores para a dor presentes no peritônio, e como isso acontece concomitante ao fluxo menstrual a paciente refere cólica durante o fluxo menstrual.
Dor durante a relação sexual (Dispareunia)
Aproximadamente 30% das mulheres com endometriose vão referir dor durante ou logo após o ato sexual. Geralmente a queixa inicial é apenas um incomodo e, com o passar do tempo começa a ser de dor, progressiva e, em estágios avançados torna impossível a relação sexual, levando a inúmeros problemas conjugais.
Acontece devido o local mais freqüente onde encontramos a endometriose é no ligamento útero-sacro, que fica atrás do útero, em íntimo contato com a vagina. O implante, com a secreção de inúmeras substâncias, principalmente as prostaglândinas, levam à um processo inflamatório, que causa a dor.
Infertilidade
Cerca de 40% das mulheres com infertilidade tem endometriose. E muitas com endometriose vão ter alguma dificuldade na hora de engravidar. Quando a mulher tem endometriose avançada há inúmeras aderências na pelve, o útero gruda no intestino, as tubas grudam nos ovários e assim por diante. Esta alteração na anatomia da pelve dificulta muito que o óvulo encontre o espermatozóide e, portanto a mulher não consegue engravidar.
Já quando a endometriose é leve o ambiente peritoneal bastante inflamado altera a mobilidade tubária, a postura ovular, pode também, alterar os espermatozóides e o óvulo. Há uma relação importante entre infertilidade e endometriose, porém se tratada no início a doença não vai prejudicar uma futura gestação natural.
Cisto de ovário (Endometrioma)
Algumas mulheres descobrem que tem endometriose só quando aparece um cisto de ovário em uma ultra-sonografia de rotina. Ele é denominado de endometrioma, e se forma devido ao implante de endometriose dentro do ovário, que começa a se dividir e “menstruar” ao final de cada ciclo, formando um cisto. O endometrioma pode, com o passar do tempo, crescer e danificar o restante do ovário sadio, por isso sempre em suspeita de crescimento, deve ser removido cirurgicamente, visando preservar a maior quantidade possível de ovário sadio, não prejudicando assim, uma futura gestação.
Sintomas intestinais
A mulher com endometriose pode apresentar aumento do hábito intestinal durante a menstruação, devido a secreção de prostaglândinas pelos implantes, que estimula a contração do intestino. Já, quando a doença é avançada, e o intestino grosso é acometido os sintomas se tornam mais exuberantes: sangramento ao evacuar, sensação de querer ir ao banheiro toda hora e dificuldade para evacuar.
Sintomas urinários
A endometriose pode se implantar na parede da bexiga e, devido à inflamação irritar a bexiga, fazendo com que a mulher tenha dor ao urinar, vá ao banheiro diversas vezes ao dia e tenha dificuldade de segurar a urina quando a bexiga esta cheia.
Outros sintomas incluem dor pélvica crônica, dor na região lombar, e desconforto abdominal. A endometriose não causa alterações no ciclo menstrual, e a mulher pode ter a doença e menstruar normalmente, com exceção da presença de cólicas.
Diagnóstico
A literatura cita que o diagnóstico é anato-patológico, ou seja, há necessidade de uma cirurgia, biópsia e estudo do tecido retirado por um patologista. Mas atualmente só com a história e o exame ginecológico é possível indicar a doença com alto índice de acerto, mitigando o atraso entre o início dos sintomas até o reconhecimento da endometriose, poupando assim o tempo de sofrimentos destas mulheres.
Mulheres jovens, com queixa de cólicas menstruais progressivas que não melhoram com medicações anti-espasmódicas, antiinflamatórias ou com pílula anticoncepcional, e em alguns casos com dor à relação sexual, instigam á investigação. Embora estas manifestações sejam muito sugestivas de endometriose, não são exclusivas desta doença e requerem o diagnóstico diferencial com outras condições: aderências, síndrome do intestino irritável, doença inflamatória pélvica, cistite, neoplasias e outras mais.
O exame físico pode pode apresentar massas anexiais, nodularidade no fundo de saco de Douglas (posterior), fixação uterina, e lesões visíveis em cicatrizes (episiotomia, cesareana, colo). Sintomas em órgãos distantes da pelve que se fazem presentes apenas nas fases menstruais (hemoptise menstrual, dor torácica, cefaléias e convulsões perimenstruais), são suspeitos de endometriose não ginecológica e requerem o concurso de outros especialistas. A endometriose assintomática é um achado operatório incidental e dispensa maior investigação, exceto nos casos de massas anexais complexas para confirmação etiológica, em especial na perimenopausa.
O exame de sangue chamado CA-125 foi usado durante muito tempo no auxílio do diagnóstico de endometriose, entretanto, sua sensibilidade é baixa, pois nele poucas mulheres com endometriose têm aumento do CA-125, e na maioria das mulheres com endometriose (60%) o exame pode estar normal. Talvez ele mais atrapalhe do que ajude, pois se o médico esta frente a uma mulher na qual a suspeita é de endometriose e o exame CA-125 estiver normal, o receoso ou não confiança no seu raciocínio clínico, impede a intervenção, fazendo com que a paciente vá embora sem diagnóstico. Talvez este exame seja um dos culpados pela demora no diagnóstico e tratamento da doença.
Exames de imagem, ultra-sonografia, tomografia ou ressonância magnética não servem para o diagnóstico da doença, só são úteis em alguns casos para se programar melhor o tratamento.
O diagnóstico clínico tem como base a exploração dos sintomas e o exame ginecológico, e na identificando fatores clínicos de riscos na história que vão de encontro à teoria de que a endometriose seja um distúrbio dependente da ação estrogênica e possivelmente secundária ao refluxo menstrual para a cavidade peritonial.
Tratamento
O tratamento da endometriose, hoje, depende de uma abordagem sincera entre a paciente e o médico, onde após a avaliação cuidadosa de cada caso, eles vão resolver, juntos, o melhor caminho a ser seguido. É importante saber se vamos tratar uma paciente que quer engravidar (infertilidade) ou uma mulher que quer se livrar da dor. Deve ser estabelecido ainda o local (Se está no ovário, septo reto-vaginal, intestino, bexiga, ou peritônio) e a forma da doença (se é superficial ou profunda).
Atualmente não há cura para a endometriose, mas os sintomas dessa doença podem ser diminuídos e controlados. As principais metas do tratamento médico são:
  • Aliviar ou reduzir a dor (e outros sintomas).
  • Diminuir o tamanho dos implantes.
  • Reverter ou limitar a progressão da doença.
  • Preservar ou restaurar a fertilidade.
  • Evitar ou adiar a recorrência da doença.
Quando a principal queixa é a infertilidade, diversos outros fatores devem ser considerados antes da proposta terapêutica, como idade da mulher, qualidade do sêmen do marido, tempo de infertilidade, presença ou não de obstrução tubária e o grau da doença.O tratamento pode ser cirúrgico ou por meio das técnicas de reprodução assistida, sendo que alguns autores acham que as pacientes devem ser operadas antes de se submeterem a procedimentos de reprodução assistida, já outros acreditam que é necessário seu encaminhamento para um Centro de Reprodução Humana antes de o tratamento ser iniciado.
O tratamento da endometriose em mulheres com queixa de dor pélvica pode ser clínico, onde cirurgias muito bem planejadas reduzem significativamente a dor nesses casos, só sendo feitas em centros especializados. Algumas medicações são usadas com a mesma finalidade, propiciando um ambiente de hipoestrogenismo, onde em ausência, o endométrio fica inativo e posteriormente atrofiado. Pode-se evitar a cirurgia com algumas drogas como:
# Pílula anticoncepcional:
A pílula foi o primeiro tratamento clínico usado para mulheres com endometriose, chamado estado de pseudo-gravidez, aplicando em a dose usual utilizada para contracepção, podendo ser de média ou baixa dosagem, a depender do paciente. Existem inúmeras disponíveis no mercado, a mais utilizada é a chamada combinada (contendo estrogênio e progesterona). Seu uso é restrito a casos de endometriose leve e o uso deve ser constante, interrompendo a menstruação, até que haja desejo de gestação.
# Progesterona:
O uso via oral ou a injetável trimestral constante deste hormônio leva á atrofia dos implantes. Dentre os principais efeitos colaterais destacam-se o ganho de peso e a depressão. Da mesma forma que a pílula seu uso é constante até o desejo de gestação.
# Danazol e Gestrinona:
Muito usada no século passado com melhora da dor importante. Já não é mais utilizada rotineiramente, por ser derivado da testosterona, o que causava efeitos colaterais como: aumento de pilificação, alteração de voz, diminuição das mamas, aumento de gordura na região abdominal e queda de cabelo. Hoje só casos selecionados e em baixas doses.
# DIU:
Dispositivo intra-uterino liberador de progesterona (DIU), colocado dentro do útero e libera gradualmente a progesterona, que leva à atrofia do endométrio, que literalmente “seca”. Depois de colocado continua ativo por cinco anos. O DIU habitual, aquele antigo de cobre, não deve ser utilizado em mulheres com endometriose.# Análogos do GnRH:
Atuam sobre a hipófise, bloqueando a ação do GnRH, e a produção dos hormônios LH e FSH, necessários à produção do estrogênio, levando ao hipoestrogenismo absoluto, com efeitos colaterais de sintomas da pós menopausa. Eles ainda agem diretamente sobre os implantes de endometriose, provocando atrofia. Pode ser administrado via nasal (spray), com aplicação diária, ou ainda pode ser intra-muscular ou subcutâneo, com aplicação mensal ou trimestral. A secretaria de saúde fornece a medicação em casos de doença comprovada (laudo de biópsia).
# Inibidores da aromatase:
Em alguns casos mesmo com o bloqueio da produção de estrogênios pelos ovários a endometriose consegue sobreviver, devido a enzima aromatase transformar outros hormônios, fabricados pela glândula supra-renal, em estrogênio. Então os inibidores da aromatase bloqueiam esta enzima. A droga é usada via oral e usada por seis meses.
Tratamento Cirúrgico
A cirurgia é reservada para aquelas mulheres que não tem alívio da dor após seis meses de tratamento medicamentoso, e ajuda na solução de complicações como aderência ou cistos ovarianos. O tratamento cirúrgico baseia-se na retirada de toda a doença. Todos os implantes de endometriose devem ser removidos. Além disto, a anatomia da pelve deve ser restabelecida, e as eventuais aderências devem ser desfeitas.Em casos de doença avançada pode ser necessária a retirada de uma parte de algum órgão, acontecendo com mais freqüência na bexiga ou no intestino, o que complica a cirurgia. A maior parte dos sucessos terapêuticos decorrem de uma primeira cirurgia bem planejada. Cirurgias repetidas são desaconselhadas, pois aumenta a chance de aderências peritoneais, tão prejudiciais como a própria doença.
Novas opções atuais incluem o tratamento com laser por laparoscopia. Esta cirurgia é feita através de três ou quatro incisões na pele, cada uma medindo de 5 mm a 1 cm. Através destas incisões introduzimos a ótica, que vai permitir a visualização de toda a pelve e abdômen. Pelos outros orifícios introduzimos pinças e outros acessórios necessários para o tratamento da endometriose. Após a cirurgia, nos casos de endometriose avançada, usamos os análogos do GnRH por três a seis meses, visando a eliminação de eventuais implantes microscópicos não identificados na laparoscopia.
A cirurgia radical é realizada em casos de várias incidências, quando a mulher não tem desejo de uma gestação futura, e quando a doença atrapalha de forma importante a qualidade de vida. Ela consiste na retirada do útero (histerectomia) e dos ovários (ooforectomia bilateral).
Fisioterapia
A abordagem da paciente com endometriose deve ser integral e realizada, preferencialmente, por uma equipe multidisciplinar. Dentro desta equipe encontra-se o fisioterapeuta. A fisioterapia não tem poder curativo no tratamento da endometriose, no entanto, pode minimizar os sinais e sintomas apresentados (cólicas menstruais, tensão muscular e constante fadiga), melhorando sua qualidade de vida.
Objetivos:
  • Minimizar a dor;
  • Desfazer o ciclo “tensão-dor-tensão”;
  • Ajudar a lidar com a dor;
  • Relaxar a musculatura da pelve;
  • Melhorar a mobilidade pélvica e a percepção corporal;
  • Reduzir posturas antálgicas (postura adotada com o intuito de reduzir a dor);
  • Prevenir incapacidades;
  • Prevenir contraturas musculares;
  • Melhorar a resposta imunológica da mulher;
  • Aumentar a disposição física pela resposta cardiorrespiratória;
  • Restaurar as funções desejadas pela paciente.
Recursos:
  • Eletroterapia;
  • Cinesioterapia (exercícios direcionados à elevação da liberação de endorfinas);
  • Exercícios aeróbicos;
  • Massagem;
  • Terapia manual;
  • Terapias posturais;
  • Crioterapia e Termoterapia;
  • Acupuntura. (A Endometriose na visão da Medicina Tradicional Chinesa tem sua origem em vários fatores: tensão emocional, que leva a estagnação do QI (energia vital) do fígado, causando dor, frio e umidade, que leva a estagnação do sangue provocando dor, esforço excessivo, partos próximos, doenças crônicas atividade sexual em excesso. O tratamento consiste em harmonizar o sangue, cessar o sangramento, diminuir a estagnação, acalmar e nutrir o sangue, cessar a dor, mover e harmonizar o QI dos meridianos envolvidos)
Referencias:
http://www.facafisioterapia.net/2008/11/endometriose.html
http://www.fisioterapiaembh.com.br/ginecologia/fisioterapia-endometriose/
Fonte: ebah

TCC NA ÁREA DE SAÚDE: 10 IDEIAS DE TEMAS PARA VOCÊ APRESENTAR

O Trabalho de Conclusão de Curso é um mal necessário para conclusão de qualquer graduação. Devemos fazer muita pesquisa para conseguir realizar o TCC, porém não é tão complicado como muitos pensam, se você se planejar e cumprir todas as etapas do seu cronograma o trabalho se torna mais fácil.
Está chegando ao final da sua tão sonhada graduação, mas, para terminar a faculdade é necessário enfrentar o temível e assombrado TCC (trabalho de conclusão de curso). Decidir o tema, montar o trabalho, fazer pesquisas, é um longo caminho até obter os resultados. Na área da saúde é necessário fazer experimentações, ter experiências práticas, para poder se tornar um profissional, pois depois de formada, a pessoa precisará lidar com pessoas entre a vida e a morte. Nas outras áreas, como humanas e exatas, essa abordagem não é necessária.

Como escolher o tema do TCC?

No momento em que você escolher um tema para o trabalho final, muitas pessoas ficam em dúvida e não conseguem encontrar as palavras certas que formem o título. Para dar uma ajuda, veja nossas dicas de temas para elaborar um TCC nas diversas faculdades que fazem parte da área da saúde.
Para os graduandos de enfermagem, medicina, biomedicina e fisioterapia por exemplo podemos destacar os seguintes temas como pertinentes para um bom trabalho de conclusão de curso.

Recuperação do idoso após a queda

Para esse tema é interessante relatar que fatores determinam a trajetória de recuperação funcional de um idoso após uma queda com necessidade de hospitalização e em que proporção e com que velocidade esses idosos conseguem recuperar o estado funcional prévio.

Tratamento das dores ósseas

Dor nos ossos consiste na sensação dolorosa ou de sensibilidade óssea, que pode afetar tanto apenas um quanto vários ossos do corpo. Sabemos que as dores nos ossos podem ocorrer devido a muitas lesões ou condições diferentes, logo é interessante falar sobre as causas das mesmas.

Recuperação de pessoas que sofreram AVC ( Acidente Vascular Cerebral)

A recuperação após o AVC vai depender de fatores como a área afetada e o tamanho da lesão. A área mais afetada pelo AVC é aquela responsável pelos movimentos do nosso corpo, sendo o lado esquerdo do cérebro responsável pelos movimentos do lado direito e vice-versa. Por isso, é comum os pacientes passarem os primeiros dias após o AVC com um dos lados do corpo paralisados, e mesmo com a recuperação alguns têm a movimentação limitada.
Uma forte linha de pensamento para seu TCC com esse tema seria apresentar as técnicas e estudos relacionados ao tratamento.

Lesões musculares no futebol

As lesões musculares são comuns nos esportes, com sua frequência variando em grande percentual de todas as lesões. A contusão muscular ocorre quando um músculo é submetido a uma força súbita de compressão como um golpe direto, por exemplo. Já nos estiramentos, o músculo é submetido a uma tração excessiva levando à sobrecarga das miofibras e, consequentemente, a sua ruptura. Esse é um outro tema interessante para ser abordado relatando as técnicas de tratamento e prevenção.

A análise de novos vírus

Um tema bastante pertinente hoje também é a descoberta de novos vírus e por consequência novas doenças. Desenvolver um tema de como são feitos os estudos sobre eles e como são confeccionados as suas vacinas preventivas pode ser um tema muito bom.

A administração de um laboratório

Para os que pretendem trabalhar na área administrativa de um laboratório por exemplo, desenvolver um TCC voltado para técnicas de administração e qualidade é uma ótima sacada.

Automedicação e suas consequências

Por se tratar de um tema bastante cotidiano, esse tema pode causar impacto na banca desde o título. Explore experiências vivenciadas e busque embasamentos científicos para o uso corriqueiro da automedicação.

Parasitas intestinais e seus efeitos

Esse também é um tema interessante. Mostre além dos seus conhecimentos sobre os parasitas, os efeitos que eles podem causar junto da profilaxia dos mesmos.

Odontologia ocupacional

Tente relatar sobre a importância da odontologia no trabalho e o motivo dela ser importante no setor de negócios por exemplo.

A abordagem da psicologia no bulling

Esse tema merece destaque pois é um problema que vem crescendo ano após ano. Relate sobre o que é e o que pode acarretar a prática do bulling no cotidiano das pessoas.
Fonte: http://www.mundodastribos.com

ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA MELHORA CONDIÇÃO RESPIRATÓRIA E OSTEOMUSCULAR DO PACIENTE



Quando falamos de cirurgia bariátrica logo pensamos nas mudanças de estilo de vida que os pacientes precisam passar para obter sucesso no tratamento, não é verdade? Nutrição, psicologia, educação física fazem parte das especialidades que auxiliam o caminho a ser percorrido por quem faz o tratamento cirúrgico da obesidade. Entretanto, a fisioterapia também é fundamental para a cirurgia bariátrica.
“A obesidade perpetua ou desencadeia as alterações biomecânicas promovendo uma gama de doenças articulares e musculares”, afirma Juliana Franzotti, fisioterapeuta integrante da Comissão de Especialidades Associadas (COESAS) da SBCBM. Enquanto existem diversos tratamentos para as alterações metabólicas provocadas pela obesidade, como o diabete e a hipertensão arterial, as complicações osteomusculares não recebem a mesma atenção.
Em geral as terapêuticas para estas complicações não são curativas e focam na diminuição dos quadros de dores. Entre os efeitos negativos das complicações biomecânicas causadas pelo excesso de peso estão a baixa qualidade de vida, exclusão social e a pouca adesão aos programas de tratamento.
Um dos bons hábitos que devem ser adotados é a prática de exercícios, mas não podemos esquecer que para a prática adequada de atividade física temos que portar boas condições osteomusculares. É aí que entra a fisioterapia, individualizando os exercícios e gerando funcionalidade para a saída do sedentarismo”, explica a fisioterapeuta.
1032Além de preparar o paciente fisicamente para abandonar o sedentarismo, o fisioterapeuta também desempenha outro papel fundamental: melhorar a condição respiratória do paciente.
“Sabemos que o tempo prolongado de internação geralmente acontece devido às complicações respiratórias e vasculares e os obesos já têm a função respiratória prejudicada. Além disso, o imobilismo aumenta a chance de complicações vasculares”, esclarece a fisioterapeuta.
Durante o pré-operatório os profissionais de fisioterapia atuam principalmente para melhorar a condição geral do paciente para a cirurgia bariátrica, especialmente a capacidade respiratória. No pós-operatório o foco está na preparação e avaliação do paciente para liberar o início de atividades físicas.
“O fisioterapeuta, atua com o objetivo de preparar o paciente para que o mesmo faça a cirurgia com maior segurança possível, visando deambulação e alta precoce. Tudo isso por meio da melhora da performance respiratória e vascular prévia ao procedimento”, esclarece Juliana.
Fonte:  ( SBCBM)Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica