Diabetes é uma doença que
atinge 16 milhões de brasileiros. Só na última década, o aumento foi de mais de
60%.
Tipo
1 em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células
beta. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado,
a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo
que caracteriza o Tipo 1 de diabetes, que concentra entre 5 e 10% do total de
pessoas com a doença. Geralmente aparece na infância ou adolescência, mas pode
ser diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com
insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para
ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.
Tipo 2 aparece quando o
organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz
insulina suficiente para controla a taxa de glicemia. Esse tipo é
principalmente causado pela obesidade.
Cerca de 90% das pessoas
com diabetes têm o Tipo 2. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas
crianças também podem apresentar. Dependendo da gravidade, ele pode ser
controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos,
exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose.
TRATAMENTO
Na diabetes tipo 1, o
tratamento é feito através da reposição de insulina por via subcutânea (através
de aplicações sobre a pele), junto com dieta regulada e exercícios físicos, que
visam redução dos níveis de glicemia para faixa próxima ao normal. Para que a
terapia seja mais eficaz, o indivíduo deve dispor de um dispositivo que faz a
medida da glicemia, que deve ser realizada cerca de 4 vezes por dias.
Na diabetes tipo 2 , o
indivíduo geralmente tem outras doenças associadas como dislipidemias
(alterações do colesterol e triglicerídeos), pressão alta. Por isso o
tratamento nesse tipo, visa além do controle da glicose, controlar as outras
doenças existentes, bem como parar de fumar e praticar exercícios físicos
regularmente. Se com essas modificações nos hábitos de vida não for atingido um
nível glicêmico normal, pode ser necessária a complementação com medicação oral
ou até mesmo insulina.